Este artigo é sobre Tecnologia

Metaverso: um mundo de infinitas possibilidades

Qintess

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Publicado em
03 de Dezembro de 2021

Segundo projeções da Bloomberg Intelligence, o metaverso pode movimentar US $800 bilhões até 2024. Entenda como isso será possível

Em 1992, Neal Stephenson criou o termo "Metaverso" para ilustrar um mundo virtual 3D, o qual era habitado por avatares de pessoas reais dentro de seu livro, Snow Crash. Quase três décadas depois, a obra literária cyberpunk é considerada a precursora de uma realidade antes apenas imaginada.


Atualmente, a descrição não foge muito da idealização feita por Stephenson. O metaverso é um universo digital onde pessoas podem interagir entre si por meio de avatares digitais, proporcionando uma experiência imersiva e única para cada usuário. Cada espaço virtual pode ter um propósito diferente, como comunicação, diversão e até negócios.

Embora o metaverso ainda não exista, variações e protótipos vêm crescendo intensamente nos últimos anos. Por conta do avanço de tecnologias como inteligência artificial e realidade virtual, a criação de mundos paralelos está cada vez mais presente nos jogos online, no mundo das criptomoedas e nas redes sociais.

O universo virtual na prática

De acordo com um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Kantar Ibope Media em 2021, 6% dos brasileiros que usam a Internet já transitaram por alguma versão do metaverso, o equivalente a cerca de 4,9 milhões de pessoas. Levando em consideração esse número, 89% desses usuários jogam online. Jogos interativos ou de construção de mundos, como Minecraft, Fortnite e Roblox já contam com elementos do metaverso. 

 

Na Qintess temos um grupo chamado “Anansi Collective”, uma cooperativa para construção de narrativas diferenciadas para melhorar a experiência dos clientes e usuários através de jogos, animação e tecnologias XR. Desenvolvemos soluções por meio das indústrias de design e de storytelling de jogos para aprimorar a gestão de experiências e encantar os clientes.

Vale ressaltar que o metaverso não se restringe ao mercado de games. No final de outubro, Mark Zuckerberg anunciou a mudança do nome do Facebook para Meta. O conglomerado por trás do Facebook, Instagram e WhatsApp anunciou que irá investir US $50 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do seu próprio metaverso.

Além da Meta, grandes empresas de tecnologia como Amazon, Nvidia, Unity e Microsoft já deram o primeiro passo nessa nova etapa da Internet. A Microsoft, por exemplo, anunciou a implementação de avatares 3D para 2022 em sua plataforma Teams, procurando proporcionar experiências holográficas colaborativas e compartilhadas dentro do aplicativo.


Cenário a longo prazo 


Segundo especialistas no recente relatório do Bank Of America, o metaverso se encontra na lista de 14 tecnologias que revolucionarão a nossa vida. Visto como o "próximo capítulo da Internet" por Zuckerberg, o metaverso promete revolucionar a forma como consumimos a internet e tem o potencial de transformar economias. Porém, a materialização dos universos virtuais tem dois grandes obstáculos a serem contornados: acessibilidade e privacidade.


A acessibilidade ao metaverso é totalmente dependente da disponibilidade de um hardware avançado o suficiente e de conexão com a internet. Levando isso em consideração, é provável que a popularização do metaverso demore alguns anos. Outro ponto fundamental é a privacidade no mundo virtual: como garantir segurança no compartilhamento de informações?

A Qintess oferece soluções de Analytics, AI & Decision Science, como estruturação de dados (Data Lake), aplicando práticas de governança (como MDM - Mobile Device Management e LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados), possibilitando assim  o desenvolvimento de algoritmos para diferentes tipos de análises de dados, de forma responsável e segura.

Com a evolução tecnológica, a aprimoração da inteligência artificial (IA) fez com que fosse possível a concepção de um universo digital tão autêntico como a realidade. Mesmo com anos de estudo e amadurecimento pela frente, é perceptível que a inteligência artificial como conhecemos hoje, presente em serviços de streaming, redes sociais e e-commerces, por exemplo, ainda tem muito a surpreender a humanidade.

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